Desde o início da pandemia, a Vivo atua de forma consistente para ajudar a população. A empresa adotou todas as recomendações apresentadas pelo Ministério da Saúde e instruiu os 33 mil funcionários diretos no Brasil a seguirem as práticas sugeridas. Boa parte da empresa (cerca de 20 mil pessoas) está em home office, inclusive a operação de call center. O serviço de Pronto Atendimento Virtual-Telemedicina foi disponibilizado para os funcionários e seus dependentes no plano de saúde.
A Vivo aderiu ao movimento "Não Demita" que enfatiza a importância de preservar empregos neste momento desafiador para todos. E para apoiar os brasileiros que precisam atuar de casa, ter acesso à internet para estudar ou ter entretenimento via celular ou TV, a Vivo preparou uma série de ações, como bônus de internet nos planos de celular e acesso a aplicativos grátis. Além disso, o Vivo Play tem mais de 100 canais abertos, de acordo com cada programadora. Para os clientes corporativos, a Vivo Empresas não descontará da franquia de dados o uso das ferramentas de colaboração, como Teams, da Microsoft, e Webex, da Cisco.
Os clientes inadimplentes também contam com a Vivo neste momento sensível. Eles podem parcelar a conta em até dez vezes sem juros, sem multas, e têm bônus de 15 dias extras para utilização de qualquer serviço contratado, caso ainda não estejam em período de bloqueio total.
Utilizando Big Data, junto com outras operadoras, a Vivo está apoiando governos estaduais e municipais no combate ao Covid-19, oferecendo mapas de calor de mobilidade com base em dados agregados e respeitando as políticas e leis de privacidades de dados.
Por meio da Fundação Telefônica Vivo, foi intensificado o acesso a conteúdos digitais para a formação continuada de educadores e alunos, com cursos gratuitos durante o período de fechamento das escolas públicas no país. As plataformas online disponibilizam conteúdo para professores, pais e alunos complementarem a rotina de estudos em casa. A Fundação apoia ainda o programa de segurança alimentar conduzido pela ONG Comunitas, iniciando com 20 mil alunos das escolas públicas de Minas Gerais, cujas famílias não estão cobertas pelo programa Bolsa Família.
No segmento móvel, foco no pós-pago
No móvel, o total de acessos foi de 74,7 milhões, um crescimento de 1,7% frente ao mesmo período do ano anterior, com market share de 33%. No pós-pago, a Vivo segue crescendo de maneira consistente, com 43,7 milhões de acessos, o que representa um aumento de 6,6% em relação ao primeiro trimestre de 2019. Foram 551 mil adições líquidas de janeiro a março, neste segmento.
A Vivo segue líder em terminais 4G, com 32% do mercado brasileiro, legitimando a estratégia da Vivo centrada em dados e serviços digitais.
A receita do pós-pago cresceu 0,3%, influenciada pelo menor nível de atividade comercial no período, como reflexo do Covid-19 e pelo maior aumento de preço aplicado à base de clientes dos planos Controle no mesmo período do ano anterior. A receita líquida móvel total permaneceu estável no primeiro trimestre, impactada pelo menor volume de venda de aparelhos nas duas últimas semanas de março, em razão ao início do isolamento social por conta da pandemia da Covid-19, reduzindo sua receita em 2,9%.
No mercado de Machine-to-Machine (M2M), a base de acessos segue em forte expansão e atingiu mais de 10,4 milhões de dispositivos conectados em março deste ano, um crescimento de 19,8% em comparação ao ano anterior. A empresa segue líder do mercado brasileiro de conexões M2M com 40,4% de participação de mercado, segundo a Anatel.
Vivo consolida liderança em fibra
Os resultados positivos em fibra – constantes a cada trimestre – compensaram parcialmente a redução de 3,6% da receita líquida fixa no período. Como nos trimestres anteriores, a queda registrada na receita de serviços fixos foi diretamente influenciada pela redução das receitas de voz fixa e de TV por assinatura – principalmente na tecnologia DTH, que teve sua comercialização descontinuada –, mas foi compensada parcialmente pela já destacada evolução positiva em banda larga e pelo desempenho da receita de dados corporativos e TIC, que cresceu 13,8% em função do bom desempenho das receitas de novos serviços B2B, como dados, segurança, cloud, serviços de TI e vendas de equipamentos.
No segmento de TV por assinatura, a receita registrou redução de 10% no trimestre devido à estratégia mais seletiva para o serviço, com o encerramento das vendas do serviço de TV via satélite (DTH) e com foco total na tecnologia IPTV, cuja receita cresceu 29,3% passando a contribuir com 61% de toda a receita de TV. Nessa esteira, o IPTV também segue com aumento consistente em acessos, com alta de 22%, quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado.
Novos hábitos
Durante este período de isolamento social, a Vivo segue incentivando as vendas por meio de seu e-commerce, que é constantemente aprimorado para se tornar o principal canal de distribuição da empresa nos próximos anos. Ao longo do primeiro trimestre, as vendas online para serviços em fibra representaram 24% do total desse segmento e 17% para as vendas de serviços móveis.
Esse processo de digitalização dos hábitos dos clientes também é refletido na performance das plataformas de e-care. O Meu Vivo se tornou a principal plataforma de atendimento, com mais de 70 milhões de acessos por mês e 16 milhões de usuários únicos. A Aura – a inteligência artificial da empresa – está evoluindo para ser o canal mais avançado e relevante de interação com os clientes, respondendo de forma personalizada sobre serviços, consumo de dados, conta, recarga e outras dúvidas com mais de 90% de precisão.
Mais eficiência e maior geração de caixa
O EBITDA recorrente – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – também cresceu e atingiu R$ 4,4 bilhões, o que representa alta de 1,6% em relação ao mesmo período anterior, atingindo margem de 40,9%. De acordo com a Vivo, esse aumento se deve às medidas efetivas de eficiência em custos, digitalização e estratégia, com foco dos investimentos em negócios de maior valor.
O lucro líquido da empresa alcançou mais de R$ 1,1 bilhão, uma queda de 14% na comparação anual em função de maior custo de impostos e da elevação dos gastos com depreciação. Já o fluxo de caixa livre cresceu 82% na comparação anual e chegou a R$ 2,1 bilhões, influenciado pelo crescimento do EBITDA e por menores desembolsos operacionais de caixa. Também contribuiu para o fluxo de caixa livre o diferimento do prazo para o pagamento das taxas do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel) a partir de Medida Provisória editada pelo Governo Federal.
Excluindo os gastos com depreciação e amortização, os custos operacionais recorrentes caíram 3,3%, alcançando R$ 6,4 bilhões, no período em que a inflação foi de 3,3% (IPCA-12M). Essa queda foi influenciada pela evolução nas iniciativas de simplificação e digitalização, e por menores custos com vendas de aparelhos.
“Mesmo em um cenário de desaquecimento da economia devido à pandemia da Covid-19, crescemos em segmentos de alto potencial, com eficiência em custos através da maior digitalização da nossa relação com o cliente e da automação dos nossos processos. Adicionalmente, com uma gestão financeira disciplinada evoluímos fortemente o Fluxo de Caixa Livre”, pontua o vice-presidente de Finanças da Vivo, David Melcon.
O cenário de retração econômica, decorrente das iniciativas necessárias de isolamento social para conter o avanço da pandemia da Covid-19, impactou parcialmente a evolução dos resultados financeiros da Telefônica Brasil (Vivo) no primeiro trimestre do ano. No entanto, a empresa encerra o período com expressivo crescimento dos serviços em fibra – seja para banda larga ou TV – e no pós-pago móvel, garantindo à Vivo a liderança de mercado em ambos os segmentos.
A Vivo cresceu 6,6% em sua receita de banda larga, influenciada principalmente pelos ganhos em fibra, que aumentaram 43,3% em relação ao primeiro trimestre de 2019, representando 42,4% na receita total de banda larga. O volume de acessos por fibra também manteve a trajetória positiva e encerrou o trimestre com alta de 30,4%, com cerca de 175 mil novas adições, somando 2,7 milhões de clientes. No negócio móvel, os acessos evoluíram 1,7%, com market share de 33% registrado em março deste ano. O pós-pago segue se destacando e teve crescimento de 6,6% em acessos, representando 58,5% do total dos acessos móveis do segmento, com market share de 39%.
“Apresentamos um resultado consistente, combinando ganho de eficiência com expressivo investimento nas melhores tecnologias de conexão digital, fundamentais para que nossos clientes trabalhem, estudem, se entretenham e interajam com a família e os amigos a partir de suas casas. A situação atual reforça a essencialidade de nossos serviços para a vida das pessoas. Apesar do cenário de incertezas e dos desafios adiante, seguiremos investindo no Brasil, garantindo uma infraestrutura com mais cobertura 4.5G e fibra, contribuindo para que todos os nossos clientes possam desempenhar suas funções e realizar atividades de qualquer lugar”, afirma Christian Gebara, presidente da Vivo. A empresa reforçou a capacidade de transmissão de dados de sua rede fixa e móvel desde o início do isolamento social e está preparada para atender à potencial demanda adicional por conexão. “Hoje temos capacidade para dobrar o número de clientes de fibra”, diz Gebara.
Os investimentos da Vivo, ao longo do primeiro trimestre, somaram R$ 1,6 bilhão, cerca de 15% da receita operacional líquida, com foco na expansão da rede de fibra, que, no trimestre, chegou a mais 22 cidades – atingindo 186 municípios –, e na expansão da cobertura 4.5G, presente hoje em 1,3 mil cidades. Vale destacar que a empresa tem um compromisso de longo prazo com o Brasil. Entre 1998 e 2017, a Vivo investiu cerca de R$ 400 bilhões (corrigidos) para construir uma das mais avançadas infraestruturas de telecomunicações do mundo. No ano passado, a empresa registrou investimento histórico de quase R$ 9 bilhões. Em 2020, seguirá com os aportes na expansão de fibra e na cobertura e capacidade móvel em 4.5G.